Com a eclosão, em setembro de 1939, da Segunda Guerra Mundial, o Brasil ficou logo em evidência por causa da localização geográfica no Atlântico Sul e por suas reservas minerais, essenciais à máquina da guerra.
Nacionalista verdadeiro e enxergando a oportunidade de tirar vantagens da Alemanha e dos Estados Unidos para poder transformar um país agrícola e exportador de matérias-primas numa nação industrializada, Getúlio Vargas segurou o Brasil numa neutralidade estratégica.
Apesar das pressões, o presidente-ditador manteve a neutralidade brasileira até a III Reunião dos Ministros das Relações Exteriores das Repúblicas Americanas, convocada por Washington, logo após o ataque japonês à base americana de Pearl Harbor, e realizada no Rio de Janeiro, em janeiro de 1942. Por ter acatado a resolução conjunta, de rompimento das relações diplomáticas com os países do Eixo (Alemanha, Itália e Japão), o Brasil começou a sofrer represálias, tendo vários navios mercantes atacados nas rotas internacionais da navegação. Mas, mesmo assim, Vargas evitou uma declaração de guerra.
Porém, em agosto de 1942, o submarino alemão U-507 afundou na costa baiana seis navios mercantes, provocando 607 mortes e traumatizando o país. Aí tudo mudou. O Brasil entrou na Segunda Guerra Mundial e foi lutar contra o exército alemão que se encontrava na Itália. Também como consequência, a Era Vargas, iniciada em novembro de 1930, chegava ao fim, em outubro de 1945.
ESPECIFICAÇÃO
Formato: 17x24cm - Nº de páginas: 200
Ubaldo possui dezenas de trabalhos centrados nas temáticas em que é especialista: turismo, cultura, história do Rio Vermelho, história dos charutos, histórias de Caramuru e Catharina Paraguassú, biografias familiares e empresariais. Das 21 obras editadas, 14 estão relacionadas com o Rio Vermelho.