352 páginas.
Deve-se o surgimento da Associação Atlética da Bahia a um grupo de dez fundadores, a maioria jovens comerciários, com o objetivo de agregar trabalhadores do comércio na prática desportiva, especialmente o futebol. O capítulo inicial vai de 1914, ano da fundação, até 1929, ano em que a Associação se retirou do campeonato baiano de futebol, após tê-lo disputado a partir de 1919, tendo obtido dois quinto lugares, um quarto lugar, um terceiro lugar, cinco vice-campeonatos e um título de campeão (1924). Deixou as disputas na condição de terceira força do futebol baiano.
O segundo capítulo abrange 54 anos, de 1930 a 1984, período em que a Associação viveu suas maiores glórias, como clube social da elite baiana, promovendo grandiosas festas dançantes, bailes carnavalescos e inúmeras competições esportivas amadoras.
Depois, adveio o declínio e, em seguida, a titânica luta para a salvação do clube, que recebeu um tratamento de choque. Isso incluiu a demolição da gigantesca estrutura física para permitir a construção de um novo complexo, projetado de acordo com a nova realidade para os clubes sociais e esportivos, conciliando entretenimento com atividades comerciais e de serviços, visando à autossustentabilidade.
No dia 27 de novembro de 2010 foi inaugurada a nova Associação Atlética da Bahia, que imediatamente foi alçada à 30ª colocação na seleta lista do Conselho Superior Interclubes, da Confederação Brasileira de Clubes, que aglutinava 13.826 clubes sociais no país.
Ubaldo possui dezenas de trabalhos centrados nas temáticas em que é especialista: turismo, cultura, história do Rio Vermelho, história dos charutos, histórias de Caramuru e Catharina Paraguassú, biografias familiares e empresariais. Das 21 obras editadas, 14 estão relacionadas com o Rio Vermelho.