Aos três anos de existência, a Dannemann & Cia. obteve o primeiro prêmio internacional, uma Medalha de Ouro, na Exposição Universal de 1876, realizada nos Estados Unidos. Na Europa, a Dannemann obteve a primeira premiação em 1882, na Exposição Brasileira de Berlim, com um diploma de Honra ao Mérito. Como prêmio pelo transcurso dos dez anos na fabricação de charutos, o imperador dom Pedro II concedeu-lhe, em 1883, o direito de usar o título de ‘Imperial Fábrica de Charutos’.
Possuindo três fábricas (São Félix, Muritiba e Maragojipe), a empresa brasileira mais premiada em exposições internacionais saiu do controle da família Dannemann em 1922, passando a pertencer ao grupo 'Herm. Stoltz', com sede no Rio de Janeiro, mas sob controle de uma empresa homônima, localizada na Alemanha.
A Stoltz já possuía uma fábrica de charutos em São Félix, a Stender & Companhia. Os dois fabricantes foram reunidos numa sociedade anônima, com o nome de Companhia de Charutos Dannemann, consolidando a posição da Dannemann como maior fabricante de charutos brasileiros.
Com a entrada do Brasil na Segunda Guerra Mundial, a Dannemann sofreu intervenção governamental. Finda a guerra, a empresa passou ao controle de acionistas brasileiros e teve a razão social alterada para Companhia Brasileira de Charutos Dannemann.
Ubaldo possui dezenas de trabalhos centrados nas temáticas em que é especialista: turismo, cultura, história do Rio Vermelho, história dos charutos, histórias de Caramuru e Catharina Paraguassú, biografias familiares e empresariais. Das 21 obras editadas, 14 estão relacionadas com o Rio Vermelho.