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A atividade comercial na Bahia, que crescera de forma vertiginosa logo após a abertura, promulgada em 28 de janeiro de 1808, dos portos brasileiros às nações amigas de Portugal, estava carecendo de um lugar próprio para as transações comerciais e financeiras.
E foi visualizando essa necessidade que o governador da Província da Bahia, dom Marcos de Noronha e Brito, VIII Conde dos Arcos de Valdevez, tomou a iniciativa de fundar, em 15 de julho de 1811, com o nome de 'Praça do Comércio da Bahia', uma entidade nos moldes das existentes nas cidades de Lisboa e Porto.
Com essa decisão, o governador iniciou a organização do setor mercantil que se encontrava sem regras. Nessa época, além de ainda ser a maior cidade da América do Sul, Salvador possuía o porto mais movimentado do Hemisfério Sul. No dia 2 de junho de 1840 houve a troca da denominação Praça do Comércio da Bahia para 'Associação Comercial da Bahia'.
A história da mais antiga entidade da classe empresarial na América Latina, que também abrigou a primeira Bolsa de Negócios do Brasil, está registrada neste livro comemorativo ao bicentenário da casa que se tornou o centro de decisões de grande relevância socioeconômica.
No salão nobre do Palácio da Associação (tombado desde 1938 como Monumento Histórico Nacional) o poeta Castro Alves fez a última declamação pública, em 10 de fevereiro de 1871.
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Ubaldo possui dezenas de trabalhos centrados nas temáticas em que é especialista: turismo, cultura, história do Rio Vermelho, história dos charutos, histórias de Caramuru e Catharina Paraguassú, biografias familiares e empresariais. Das 21 obras editadas, 14 estão relacionadas com o Rio Vermelho.