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O nome Taboada é forte e marcante. É muito antigo, milenar. Originou-se numa aldeia no Vale do Minho, em território hoje pertencente à província de Lugo, na Galícia, Espanha. Nasceu precisamente na atual cidade de Taboada, numa época em que a população galega estava sendo formada pela miscigenação entre os primitivos habitantes e os sucessivos ocupantes do noroeste da Península Ibérica: celtas, romanos, germânicos, normandos, visigodos e árabes.
As famílias com o sobrenome Taboada se espalharam pelas demais regiões da Espanha, por Portugal e outros países da Europa. Multiplicaram-se inclusive pelo Novo Mundo. Encontram-se em todo o continente americano, do Canadá à Argentina. No Brasil também se fazem presentes, da região amazônica aos pampas gaúchos.
O primeiro Taboada de que se tem notícia na Bahia foi José Taboada Vidal, natural de Cerdedo, município da província galega de Pontevedra. A saga deste pioneiro, que chegou em 1892, foi a motivação determinante da realização deste livro, que contém também a trajetória da sua descendência, iniciada no Rio Vermelho, primeiro balneário turístico da Bahia, onde o patriarca residiu por 74 anos e morreu com a idade de 89 anos, em 1967.
José Taboada foi um grande benemérito do Rio Vermelho. No bairro descoberto em 1509, pelo legendário Diogo Álvares Corrêa, o Caramuru, ele foi o principal baluarte na construção da nova Igreja Matriz de Senhora Sant'Ana do Rio Vermelho.
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Ubaldo possui dezenas de trabalhos centrados nas temáticas em que é especialista: turismo, cultura, história do Rio Vermelho, história dos charutos, histórias de Caramuru e Catharina Paraguassú, biografias familiares e empresariais. Das 21 obras editadas, 14 estão relacionadas com o Rio Vermelho.
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