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144 páginas
Este livro foi idealizado basicamente para perpetuar a história das festividades que, a partir da Lei 7.774, homenagearam em 2010 e 2011 o célebre Caramuru, um dos personagens mais marcantes na historiografia brasileira do século XVI.
É oportuno registrar que a primeira iniciativa, visando ao resgate da relevância de Caramuru, partiu do bairro onde ele havia chegado, em 1509. Em 1988, portanto 479 anos depois, o Rio Vermelho escolheu o 5 de outubro, dia da morte de Caramuru, como Dia do Rio Vermelho. Foi a primeira homenagem tributada em Salvador ao cofundador dessa cidade, que, infelizmente, o havia esquecido por completo.
No entanto, o resgate da memória de Caramuru ficou restrito a um único bairro. Havia a necessidade de Caramuru também ser lembrado e festejado em toda a capital baiana. O tempo de espera foi de 21 anos, até o vereador Pedro Godinho dar entrada, na Câmara Municipal de Salvador, num Projeto de Lei requerendo a institucionalização do Dia Municipal de Caramuru, oficializado pela Lei Nº 7.774, de 15 de dezembro de 2009.
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